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17 de ago. de 2012

ANAEL – 17 de agosto de 2012



Mensagem publicada em 20 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui

Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Luz e bem amadas Sementes de Estrelas, que a Paz, a Graça e o Amor estejam em vocês.

Como Arcanjo da Relação e do Amor, eu venho para responder às suas interrogações.

Há alguns meses de seu tempo, foi-lhes possível descobrir a Onda de Vida e viver, para alguns de vocês, alguns estados para além de estados conhecidos do «Eu Sou», a fim de estabelecer o que vocês São, no Absoluto, no Final, no qual não existe qualquer identificação, qualquer localização, no qual vocês São o conjunto do criado e do incriado.

Alguns de vocês fizeram a escolha, ou a não escolha de permanecer na própria Presença, no próprio «Eu Sou».
O Absoluto não é uma busca.
O Absoluto é um estado além de todo estado, que se traduz, para vocês, pela Dissolução completa de toda noção de individualidade, mesmo mantendo uma personalidade, um corpo e uma consciência presente, aqui, nesse mundo.

A diferença situa-se em diferentes níveis.
Inúmeros intervenientes exprimiram-lhes muitas coisas concernentes ao que pode ser conhecido.
Hoje, é tempo de voltar às suas interrogações e aos seus questionamentos que permitem, talvez, soltar o que deve ser solto entre o «Eu Sou» e o Absoluto.

Assim, portanto, eu me proponho, através das palavras, através de minha Presença e através de nossa interação e de nossa Comunhão, ir mais adiante para essa Última Presença e permitir-lhes, talvez, soltar as últimas resistências concernentes ao Absoluto que vocês São, de toda Eternidade.

Assim, portanto, vamos trocar e Comungar.
Eu lhes deixo, portanto, de imediato, a palavra, concernente a essas interrogações.

Questão: uma conexão com um povo intraterrestre continua «exata»?

Bem amada, os mundos intraterrestres – assim como você já sabe, devido aos seus contatos – evoluem, quer eles sejam humanoides ou não humanoides, em diferentes setores, chamados terceira Dimensão Unificada e, para alguns deles, ao mesmo tempo em que mantiveram um semblante de forma carbonada, estão, agora e já, estabelecidos na Quinta Dimensão.

Em resumo, pode-se dizer que existem tantos ou, em todo caso, que existiam tantos povos intraterrestres quanto raças na superfície desta Terra.
A consciência presente, tanto nos delfinoides do Intraterra como nos povos em ressonância com Telos, tem os mesmos atributos e as mesmas funções que vocês que estão aqui presentes.

A tomada de forma, a presença de uma consciência em uma forma (seja ela humanoide ou não) é uma imagem.
Essa imagem pertence a certo modo de funcionamento, quer ele seja carbonado ou a cavalo entre o carbono e o silício, é o mesmo, para cada consciência.
Agora, a noção de compatibilidade não pode ser definida por mim, mas, unicamente, não por seu sentir, mas pelas consequências em sua vivência.

Cabe a você ver se, no que você é, há Paz.
Cabe a você ver se há, em você, sentimento de plenitude ou não.
Um ser presente, um dia, em um corpo humano, sobre esta Terra, disse e pronunciou certo número de elementos: «reconhece-se a árvore por seus frutos», «que lhe seja feito segundo sua fé».

Assim, portanto, através das diferentes possibilidades de Comunhão e de Comunicação que lhes seja possível estabelecer, existe certo número de sinais e de elementos que lhes dão a viver (não quando do momento do contato, mas, obviamente, depois), a ver (em sua vida, nesse corpo, em sua vida, nessa consciência que é sua, hoje), a medir – se se pode dizê-lo – os efeitos obtidos por tal ou tal contato.

Eu a remeto, para isso, ao que havia sido enunciado, há mais de dois meses, pelo bem amado JOÃO, concernente à qualidade e à origem dos contatos que vocês estabelecem (ndr: ver canalização de SRI AUROBINDO, de 21 de maio de 2012, na rubrica «mensagens a ler»).

De fato, os resultados não são os mesmos, conforme você estabeleça uma relação com um ser pertencente, por exemplo, aos Arcanjos ou com um ser pertencente às civilizações dos Triângulos, ou, ainda, pertencente a Dimensões bem além dos Arcanjos.

Entrar em contato faz-se por diferentes circuitos e redes presentes em você como na outra consciência que você a contata ou que você contate.
É de seus frutos que se julga a realidade, a oportunidade e a verdade do contato que é estabelecido.
Não há, portanto, problemática de compatibilidade ou de incompatibilidade, mas cabe-lhe ver, em si, quais são os efeitos obtidos.

Os contatos estabelecidos por intermédio e pela ressonância, no Canal Mariano, pelos Arcanjos, pelos Anciões, pelas Estrelas, propiciam o que nós nomeamos a Morada de Paz Suprema.

Será que seus contatos com aquele a quem nomeia um dos Governadores de Telos aportou-lhe a Paz, a Morada de Paz Suprema, o desabrochar e a completude?
É, portanto, a você que cabe definir o que deve fazer.
Jamais um ser de Dimensões Unificadas imporá a você uma escolha.
Essa escolha depende apenas de você, também é preciso saber se há escolha ou não.

Os contatos com as realidades multidimensionais estabelecem-se através do Canal Mariano, através de uma localização precisa do contato.
Não é, de fato, o conteúdo do que é transmitido, nem mesmo a veracidade do que é transmitido que permite dar-lhe uma opinião, um parecer ou uma decisão, mas, efetivamente, os frutos que são consecutivos a essa ressonância, a essa Comunhão, a essa comunicação e a essa interação.

Assim, se, através de um contato, se através de uma comunicação ou Comunhão com uma entidade não pertencente ao plano no qual você vive, daí resulta dúvida, medo, interrogação ou mal-estar, cabe a você daí tirar suas próprias conclusões.

O objetivo de toda Comunhão, assim como de toda Fusão, ou mesmo Dissolução é aportar o estado de Paz Suprema, nomeado Shantinilaya.
Se esse não é o caso, cabe a você ver o que deseja.
Lembre-se, em todo caso, de que não é, jamais, através da simples veracidade ou falsidade das palavras empregadas, das palavras ouvidas, mas, bem mais, nos resultados obtidos desse contato, que se pode ver a verdade, ao mesmo tempo estando bem consciente de que existe certo número, como eu o disse, há mais de dois anos (ndr: ver canalização de ANAEL, de 2 de outubro de 2010, na rubrica «mensagens a ler»), de verdades ditas relativas.

Existe apenas uma única Verdade Absoluta.
Existe uma multidão de verdades relativas que são função, em definitivo, apenas de seu próprio estado de consciência, apenas de seu próprio estado Vibratório.
Quanto mais sua consciência expande-se e amplia-se, mais o «Eu Sou» está presente.
Os testemunhos e os marcadores que podem permitir-lhe comunicar-se ou Comungar com tal ou tal entidade foram-lhes exprimidos e dados há numerosos anos.

Só o Absoluto permite Comungar com toda presença, uma vez que, no Absoluto, não existe nem limite nem separação, nem apropriação, nem risco de bem ou de mal, no sentido em que você parece entender.

Aí está o que posso dizer-lhe.

Questão: o que você pode dizer-nos sobre a onda de calor que se vive nesse momento?

Bem amada, se você está atenta, além do lugar em que você se situa, existe, de fato, certo número de perturbações chamadas climáticas, que faz parte do que foi nomeada a ação dos Cavaleiros do Apocalipse ou Hayoth Ha Kodesh ou reinos elementares, que traduzem a dissolução dos Elementos, tal como apresentado há cinco anos, pelo venerável ORIONIS (ndr: ver canalização de ORIONIS, de 9 de agosto de 2007, na rubrica mensagens a ler), em relação direta com o que vocês vivem.

De fato, o Ancião Comandante dos Anciões (ndr: ORIONIS) havia-lhes assinalado que este período veria a dissolução dos elementos, tanto em vocês como no que lhes é dado a observar sobre esta Terra.
Vocês entraram, diretamente, neste período.

Alguns humanos sobre esta Terra vivem a onda de calor, outros vivem o Fogo, outros vivem os tremores de Terra, outros vivem os vulcões etc...
Assim, portanto, existe, devido ao lugar em que vocês se situam, a um momento e a um instante determinado, a capacidade, para vocês, de encontrar, no que lhes é dado ao nível elementar, aquilo a que vocês devem ajustar-se.

É essencial manter presente em sua consciência e assim como havia enunciado SNOW, há pouco tempo (ndr: ver canalização de 19 de julho de 2012, na rubrica mensagens a ler), que, se vocês estão Alinhados, se estão no «Eu Sou» ou Absoluto, nenhuma ação dos Elementos pode ir ao inverso de sua consciência.
Isso havia sido dito, também, pelo grande Ser que portou esta Terra: «a um dado momento, dois andarão ao lado, um será tomado e o outro continuará».

Da capacidade, em vocês, para viver os Elementos, tais como eles lhes são propostos no espaço de vida no qual vocês se situam, a um dado momento, resulta e decorre a capacidade para viver sua Liberação.
Assim, portanto, os Elementos distribuem-se, na superfície desta Terra, em função de leis que podem ser resumidas assim: primeiramente, na ilusão, há o que é nomeado retribuição cármica.
Em seguida, algumas regiões, sujeitas á água, correspondem às almas presentes, que têm necessidade de viver esse Elemento água.
Mas lembre-se, também, de que alguns seres presentes no espaço geográfico no qual se situa o Elemento Água não têm, absolutamente, necessidade de viver a Água.

Naquele momento, esses seres serão poupados pelos elementos que nada têm a purificar por eles.
Não existe, ao nível da consciência, qualquer diferença sensível e importante entre o fato de viver a Água, de viver o Fogo, de viver o Ar ou de viver a Terra.
Aí está o que posso dizer disso.

Questão: eu vivi um estado de Dissolução que não se reproduziu mais, após idas e vindas entre esse estado e outros estados.
O que aconteceu?

Como foi dito por BIDI, o Absoluto, uma vez que ele é vivido, permite a passagem da personalidade ao «Eu Sou» e ao Absoluto, sem dificuldade alguma.
Lembrem-se, também, de que inúmeros de vocês sendo Liberadores da Terra e Sementes de Estrelas, devem manter sua presença nesse mundo, nessa forma, nessa vida, até os tempos finais desta Dimensão.

Assim, portanto, alguns de vocês que viveram o que você chama de estados e de passagens do Absoluto à personalidade podem apresentar certa forma de dificuldade para restabelecer-se no Absoluto.
Contudo, no que lhe concerne, o que você chama Dissolução não é o Absoluto, mas a Última Presença.

Assim, portanto, enquanto o estado Absoluto, além de todo estado, não é encontrado, persistirão oscilações de humor, do mental, das emoções, que traduzem a passagem entre a personalidade e o «Eu Sou», o que não pode ser o caso quando o Absoluto é vivido.

Assim, portanto, pelo que você exprime como uma dificuldade para reencontrar esse estado, você traduz, efetivamente, com isso, o não acesso ao Absoluto, mas à Última Presença.
Assim, portanto, a Última Presença pode representar analogias ou similitudes com o Absoluto, mas não é o Absoluto.
No Absoluto não pode mais existir a mínima dificuldade entre o fato de estar presente na personalidade e, no instante seguinte ou na respiração seguinte, ser, instantaneamente, Absoluto, o que não é o caso entre a personalidade e o «Eu Sou».

Questão: os planetas têm, igualmente, uma personalidade?

Bem amado, o termo é um pouco exagerado.
Existe uma forma precisa de individualidade no que concerne, por exemplo, ao Sol: é o logos solar, chamado, também, CRISTO-MIGUEL.
Isso quer dizer que existe, no Sol, independentemente de seus corpos de Existência que estavam presentes, a possibilidade de identificar, nesse Sol, um princípio ou logos ligado a CRISTO-MIGUEL.
A personalidade é, por definição, ao nível de sua etimologia, o fato de portar uma máscara.
Não se pode, portanto, dizer que um planeta porta uma máscara e, ainda menos, um Sol.

Um Sol ou um planeta porta e manifesta um princípio.
Esse princípio é religado, por ressonância Vibratória, por ressonância de atração, a outro Sistema Solar, a outro planeta que existe, por vezes, para vocês, a distâncias consideráveis, medidas em anos-luz, que existiam, é claro, apenas na aparência de seu mundo.

De fato, por exemplo, para a Terra, é dito que seu núcleo cristalino é ligado a Sírius.
Para vocês, Sírius é uma estrela distante.
De fato, não existe qualquer distância entre o núcleo cristalino da Terra e Sírius.
Apenas sua visão, ligada à alteração e à falsificação, os faz medir, com seus meios modernos, uma distância entre Sírius e o núcleo cristalino da Terra, enquanto não há nada disso nas Dimensões Unificadas.

A personalidade concerne, exclusivamente, ao que vocês nomeiam o princípio de confinamento em uma projeção da consciência, chamada corpo carbonado.
O Absoluto em uma forma transcende, inteiramente, qualquer elemento da personalidade.
O «Eu Sou» permite passar, com mais ou menos dificuldade, como acabamos de ver, entre o «Eu Sou» e a personalidade.
O que não é mais o caso quando o Absoluto é vivido.

Vocês estão, contudo, como consciência dita encarnada submissa – em uma menor medida, sendo Absoluto – aos princípios fisiológicos – mesmo se estejam modificados – da existência desse corpo, como projeção, aparecimento na ilusão.
Enquanto você não saiu da verdade relativa de ser uma pessoa, uma história e uma memória, enquanto você crê que existe, em você, uma cadeia lógica entre suas encarnações, enquanto existe, em você, a crença de uma evolução, você está submisso à sua própria personalidade.
O que não é o caso para um corpo estelar ou um corpo planetário.

Questão: receber um beijo na face esquerda é uma etapa do Canal Mariano?

Sim.
O beijo na face esquerda, assim como MARIA, talvez, dirá, inúmeros de vocês o viveram.
Ouvir o próprio nome ou receber o beijo na face esquerda é o sinal de sua filiação à sua multidimensionalidade e o despertar de sua multidimensionalidade.
Qualquer que seja a expressão disso, quer vocês tenham acesso ou não ao seu corpo de Existência, quer vocês sejam Absoluto ou não, a ativação do Canal Mariano, o fato de ter (independentemente do Canal Mariano), talvez, recebido o beijo de Maria corresponde ao restabelecimento de sua Dimensão de Filhos de Estrelas.

Questão: esta noite eu vi a silhueta de uma mulher coberta com véu.
O que é que isso podia ser?

Assim como foi dito, o importante não é saber quem é, mesmo se essa presença seja portadora de um véu.
Trata-se, portanto, de uma Estrela.
Mas em que isso pode nutrir outra coisa que não seu próprio mental?

A identificação nada é.
O significado nada é.
A ressonância da interação, da Comunhão ou da Dissolução é, de longe, o mais essencial a viver.
Isso foi dito, parece-me, há muito pouco tempo, ou seja, ontem.

Enquanto persistir, em vocês, a necessidade de identificar, a necessidade de sentido ou a necessidade de significado, coloquem-se a questão de quem demanda isso, se não é o ego.
Aquele que vive uma Comunhão, seja com KI-RIS-TI, seja com outro ser humano, seja com MARIA, seja com um Arcanjo não tem necessidade de identificar.
O importante é viver essa interação, essa Comunhão ou essa Dissolução.
O resto serve apenas para nutrir o mental.

Questão: o que você chama de «reagrupamentos»?

Existe, sobre a Terra, certo número de espaços de reagrupamentos que são, de algum modo, agenciados e coordenados tanto por humanos que deixaram, recentemente, a encarnação, como pelos Anjos do Senhor e como por nós mesmos, Arcanjos.
São lugares preparados.
Eles acolherão aqueles que deverão ali encontrar-se.
E, para aqueles que deverão ali encontrar-se, isso não resulta, absolutamente, da escolha deles, pessoal, mas, efetivamente, do próprio estado Vibratório deles, assim como eu acabo de defini-lo.

Não há, portanto, nem que antecipar, nem que procurar transferir-se a esses lugares.
Isso para nada servirá.
Não são vocês que decidem, não são suas afinidades pessoais, mas, efetivamente, o estado Vibratório do que vocês são, a um dado momento, que cria esse reagrupamento.
Tanto mais que o que eu chamaria de reagrupamentos finais produzir-se-ão apenas no momento oportuno, tal como foi descrito há vários anos, pelo venerável ORIONIS (ndr: ver canalização de ORIONIS, de 8 de agosto de 2008, em nossa rubrica mensagens a ler), concernente a certa forma de utilidade que não é, absolutamente, o que a personalidade poderia chamar uma sobrevida do que quer que seja, mas, bem simplesmente, uma afinidade de consciência, independentemente do que lhes é perceptível hoje.

De fato, quem pode, hoje, tanto no «Eu Sou», como no Absoluto, conhecer, perfeitamente, suas origens estelares e suas linhagens?
Não existe, através dos olhos de carne, não existe, através da Vibração, possibilidade, real, de identificar-se em suas linhagens estelares ou, ainda, sua origem estelar.
E, no entanto, existe, efetivamente, sobre a Terra, certo número de lugares preparados, que visam não qualquer sobrevivência do que quer que seja, mas, mais, um armazenamento de elementos memoriais concernentes ao que vocês acumularam como elementos importantes ao nível da encarnação.
E isso não depende, de modo algum, do que vocês creem ou pensam hoje.

Assim, portanto, conhecer esses lugares, estritamente, para nada lhes serviria, mesmo se eu lhes desse as localizações.
Isso para nada lhes serviria porque esses lugares não são, mesmo se são localizados, geograficamente, instalados em sua Dimensão, mas em uma Dimensão intermediária, na terceira e na quinta dimensão.
Eles escapam, portanto, de seu olhar, do mesmo modo que escapariam de qualquer busca ou de qualquer curiosidade.

Vocês não têm que se preocupar em ali ir ou não ir, porque, de todo modo, se vocês devem ali ir, não são vocês que irão, mas serão os Anjos do Senhor que virão buscá-los.

Questão: é preconizado não esperar o Absoluto.
Mas como a personalidade poderia não esperar o Absolto, quando ela se interessa por tudo isso?

Enquanto existe uma personalidade que espera o que quer que seja, o Absoluto não pode ser encontrado.
É, justamente, o Abandono total da personalidade – que passa pela transcendência do conjunto de medos inscritos ao nível de seus primeiros chacras – que permite ser Absoluto.

Assim, portanto, enquanto a personalidade quer apreender-se de algo, o Absoluto não pode ser revelado.
Apenas no sacrifício do Si, no sentido o mais nobre (e eu falo, efetivamente, de sacrifício do Si e não mais da personalidade), é que o Absoluto É.
Como, portanto, é que uma personalidade qualquer poderia pretender ser absoluto?
É impossível.
É toda a diferença entre o «Eu Sou» e o Absoluto.

O «Eu Sou» é a consequência de uma busca, de uma procura.
O Absoluto é a consequência do Abandono de toda busca e de toda procura no «Eu Sou».

Em caso algum a personalidade pode ser parte dessa questão.
Eu tenho a repetir que só a Comunhão – a interação, se preferem, além das palavras, entre vocês e nós – permite liberar o Si, não no sentido, não no significado, mas, efetivamente, na vivência disso.
Enquanto vocês persistem a procurar um sentido ou um significado, tomam consciência de que é, efetivamente, a personalidade que age e, de modo algum, o que eu chamaria a Liberação do Si, o Abandono do si ou do «Eu Sou».

Enquanto existe a expressão de uma consciência que se orienta em um sentido, em um significado, vocês se afastam do que procuram, porque o Absoluto não pode ser procurado, nem conhecido.
Se vocês fazem do Absoluto ou do Final uma busca, vocês não podem encontrar o que quer que seja.
Dito em outros termos e exprimido por UM AMIGO (ndr: intervenções de 17 de março, 10 de abril e 2 de julho de 2012, na rubrica «mensagens a ler»): fiquem tranquilos, instalem-se no que é vivido e não no que demanda um sentido ou um significado.

Tudo decorre da vivência e não do sentido ou da explicação.
Enquanto vocês persistem em querer procurar sentido ou significado, vocês fazem apenas reforçar a personalidade.
Vocês se afastam, ao mesmo tempo, do «Eu Sou» e do Absoluto.

Foi dito que, no momento em que se produzem essas Comunhões ou essas Dissoluções ou esses contatos, qualquer que seja o modo pelo qual eles se produzem, é nesses momentos que vocês devem permanecer o mais tranquilos e deixar trabalhar o que se desenrola.
Não há outros modos de pôr fim ao efêmero.

Questão: quando nada se sente após ter solicitado uma Comunhão, acontece, de qualquer forma, algo, ou, então, nada acontece e é melhor nada pedir?

Bem amada, convém, primeiro, definir se o Canal Mariano é percebido, se os sons são audíveis nos ouvidos e se a Onda de Vida lançou-se.
Se essas três condições estão presentes e se a Comunhão não se desenrola em relação a um pedido preciso, isso quer dizer que não lhe concerne.
Agora, se os três elementos preliminares não estão presentes, como você quer que se estabeleça uma Comunhão?
Como você quer que um ser multidimensional chegue até você, enquanto não há certa permeabilidade?

A permeabilidade é ligada à presença dos três elementos que eu dei, ou, no mínimo, dois desses três.
Se a personalidade – e, portanto, a Vibração da consciência – está demasiado presente, mesmo se a Presença está aí, você não a perceberá e não se beneficiará dos efeitos.
Agora, aí também, em função da noção de afinidade (ligada, em parte, aí também, às suas origens estelares, às suas filiações espirituais), algumas entidades – Arcanjos, Estrelas, Anciões ou Outras – são mais capazes de estabelecer essa Comunhão com vocês do que outras.
Mas os canais devem ser permeáveis.

A instalação de sua consciência, seja na personalidade, seja no «Eu Sou», seja no Absoluto vai, de algum modo, condicionar a possibilidade de Comunhão ou não.
Os marcadores são-lhes conhecidos.

Questão: se se é Absoluto, isso significa que se é, sempre, Transparente?

O Absoluto em uma forma acompanha-se de uma possibilidade de passagem entre a personalidade, o «Eu Sou» e o Absoluto.
A personalidade, uma vez que existe um corpo, pode, ainda, exprimir-se e, como eu disse, é muito fácil, para aquele que é Absoluto, instalar-se, à vontade, no Absoluto.
Mas ele tem necessidade, naquele momento, de permanecer Absoluto.

Mas o Absoluto não lhe permitirá, jamais, comer ou, ainda, conduzir um veículo.
É preciso, portanto, efetivamente, fazer uso do que resta desse corpo e dessa personalidade.
A Transparência permanece como uma capacidade da consciência.

Assim, portanto, aquele que é Absoluto pode, por exemplo, ter sua consciência ocupada a discursar com um Irmão ou uma Irmã humana e, ao mesmo tempo e no mesmo tempo, Comungar com outras Dimensões e viver uma Comunhão com um Arcanjo, uma Estrela ou um Ancião.
A Transparência permanece, portanto, de algum modo, total, na condição de não fazer dessa Transparência uma apropriação da personalidade em relação a regras morais ou a regras da terceira Dimensão.

Lembrem-se de que a capacidade da consciência, da própria expressão da não consciência ou a-consciência faz-se, para aquele que é Absoluto, sem qualquer localização.
Existe, de algum modo, uma porção ou uma parte da consciência que permite mobilizar e manifestar a personalidade, e outra parte da consciência que permaneceu no Absoluto ou no «Eu sou».
O que não é o caso para aquele que oscila entre a personalidade e o «Eu Sou».
Aquele que oscila entre a personalidade e o «Eu Sou» está ou em um ou no outro.
Aquele que é Absoluto pode manifestar as três partes do mesmo modo, no mesmo tempo e em qualquer espaço.

Questão: foi dito ontem que, sendo Absoluto, não se pode ser afetado pelo sofrimento ou a doença.
Então, por que haveria, apesar de tudo, sofrimento e doença que são o reflexo de desequilíbrios?

Isso é uma concepção, mas não é a verdade.
Esse corpo é sujeito a certo número de elementos, independentes de sua consciência, independentes de sua história, que pertencem à história coletiva da Terra.
Por exemplo, por mais que vocês sejam Absoluto, esse corpo estará sujeito aos mesmos venenos e aos mesmos poluentes que qualquer um.
Esse corpo é falível e mortal, assim, portanto, conceber e pensar que ser Absoluto permite evitar toda doença ou todo dano desse corpo é uma ilusão.

Não ser afetado quer dizer que a consciência, não sendo prisioneira do corpo ou de uma história, não pode, em caso algum, ser alterada por uma doença.
Querer que esse corpo esteja em perfeita saúde, como o reflexo e o testemunho de um estado Absoluto, não existe.
Os laços entre o corpo e outra coisa são, sobretudo, laços entre o corpo e a história da alma, quer essa história concirna a essa vida ou outras vidas.

Para o Espírito ou Infinita Presença, esse não é mais o caso.
E, para o Absoluto, ainda menos, uma vez que existe uma não localização da consciência ou uma possibilidade, para a consciência, de funcionar tanto nesse corpo como alhures, não há qualquer razão, para o Absoluto, que esse corpo possa afetar o Absoluto.
Ele evolui, como lhes disse BIDI, por sua própria conta.

A diferença é essencial: aquele que é Absoluto não tem necessidade de gerir esse corpo, ele obedece às necessidades e às demandas desse corpo, mas não existem mais laços entre a alma e o corpo.
Eu os remeto, para isso, ao que havia sido exprimido, há mais de um ano, por MA ANANDA MOYI (ndr: sua intervenção de 21 de agosto de 2011, na rubrica «mensagens a ler»), concernente à reversão da alma, uma vez que o eixo Atração-Visão foi transcendido.

Enquanto a alma dirige o corpo, vocês estão sujeitos à materialidade sob todas as suas formas de expressão e, nesse caso, efetivamente, existe um simbólico do corpo que corresponde ao simbólico da alma.
Cada ofensa pode ser ligada a uma alteração nesse mundo, o que não é o caso quando vocês são Absoluto e quando a alma está voltada, portanto, para o Espírito e não mais para o corpo.

Questão: isso significa que, sendo Absoluto, não há a capacidade de regenerar as células?

O Absoluto não se ocupa do corpo.
Qual seria o interesse, para o Absoluto, de ocupar-se desse corpo, uma vez que, a partir do instante em que a personalidade e a alma soltam em relação a esse corpo, este não está mais sujeito às influências da alma, aos desequilíbrios da personalidade?

Esse corpo evolui, portanto, por seu próprio ritmo e sua própria finalidade, que é seu desaparecimento [dele].
Se, com isso, você entende que a Luz ou o Absoluto vão curar esse corpo, você faz apenas exprimir a atração da alma para o corpo e, absolutamente, não o retorno da alma para o Espírito.

O conjunto de místicos, em todas as tradições, em todas as civilizações e em todos os tempos mostrou certo número de elementos nesse corpo chamados sidhis (ou poderes da alma).
Fenômenos místicos são produzidos como, por exemplo, a incorruptibilidade da carne.
Mas, contudo, será que a alma é, ainda, prisioneira desse corpo incorruptível?
Absolutamente não.

A Ressurreição ou o Renascimento não é, absolutamente, uma Ressurreição na carne.
Como é que o que é efêmero poderia tornar-se Absoluto, ou
Eterno?

Questão: poderia desenvolver sobre o laço entre o corpo causal e o som?

Cada corpo emite um som.
Tudo é vibração e tudo é som e existe um laço entre cada parte desse corpo e um som.
Existe um laço entre cada energia, cada corpo, cada parte do corpo e um som, mas não há particularismo.
Existe, portanto, como eu o repito, uma capacidade do som para liberar alguns entraves.
É isso que foi exprimido por BIDI.
Daí a utilização de certa frequência que visa, como ele havia dito, superar o corpo causal.
Mas aí para essa particularidade.

Cada elemento de seu visível, cada forma de seu visível pode ser traduzida por uma colocação em frequência sonora, quer concirna a uma forma geométrica (simples ou complexa), quer concirna a um corpo humano, um corpo animal ou um corpo vegetal.
Existe, de fato, o que se poderia nomear uma assinatura.
Essa assinatura de forma, essa assinatura de consciência corresponde a um som.
Esse som não pertence, necessariamente, à gama que lhes é audível.

Questão: não é paradoxal que os intervenientes digam-nos, regularmente, para não fazer trabalhar demasiado o mental, enquanto eles nos levam a colocar questões?

Bem amada, no momento em que você me escuta, você está na personalidade, no «Eu Sou», ou no Absoluto?
Existem diferentes modos de nutrir o mental.

Através de minhas palavras e de Vibrações, se você persiste em continuar na ação de nutrição do mental, obviamente, você ali permanece.
Se você é capaz de ir além das palavras que eu pronuncio, sua Presença e seu Presente instalam-se.
Você não tem mais qualquer lembrança das palavras que eu disse e você vive nossa Comunhão.
É tão simples assim.

Tudo depende do que você escuta, através do que você é, aqui, nesse instante.
Se você permanece ao nível das palavras, o que é que escuta?
Efetivamente, o mental.
Se você está imersa na Vibração de nossa Comunhão, nenhuma palavra pode alterar essa Comunhão e, então, você se estabelece no «Eu Sou».
E se você dorme, então, você se aproxima da Infinita Presença ou da Última Presença.

Assim, portanto, se, por exemplo, eu ficasse silencioso, quantos de vocês viveriam a personalidade, quantos de vocês viveriam o «Eu Sou», e quantos de vocês dormiriam no Absoluto?
Tudo depende, nessa Comunhão, do que você toma e acolhe do que eu emito.

Você pode, efetivamente, pelas mesmas palavras ou pelo mesmo silêncio, instalar-se na Presença do «Eu Sou», na personalidade ou ser Absoluto.
E isso é diferente para cada um de vocês, nesse instante preciso.

Questão: a vivência elimina o conhecimento?

O termo eliminar é mal escolhido.
O conhecimento, assim como isso foi desenvolvido, muito longamente, pelo Arcanjo JOFIEL (ndr: ver as diferentes intervenções de 2008, em nossa rubrica mensagens a ler), antes das Núpcias Celestes, é a armadilha dessa matriz.

Enquanto existe uma vontade de apreender-se de um sentido ou de uma explicação (que você pode chamar conhecimento), você se afasta da Verdade.
Nenhum conhecimento é Verdade.
Porque o conhecimento é função do que é conhecido ou cognoscível nesse mundo.
O «Eu Sou» e o Absoluto, estritamente, nada têm a ver com qualquer conhecimento.
É, justamente, o desaparecimento de todo conhecimento, qualquer que seja, que permite ao «Eu Sou», e, ainda mais, ao Absoluto Ser.

Enquanto há conhecimento, há ilusão.
E, aliás, isso havia sido dito: «quando eu tiver o conhecimento de todos os mistérios, quando eu falar a língua dos Anjos, se não tiver o Amor, eu nada ganho».
Você pode conhecer todos os mistérios desse mundo, você pode conhecer todos os sistemas de organização ditos ocultos ou esotéricos, isso não abrirá, jamais, seu coração.
Só o ego crê nisso.

Assim, portanto, não é, propriamente dita, uma eliminação, mas uma transcendência.
Renunciar a toda forma de conhecimento é reencontrar o caminho da inocência, da Infância, da Simplicidade.
Naquele momento, o «Eu Sou», a Infinita Presença e o Absoluto estão muito próximos.

Mas enquanto existe, na pessoa, a necessidade de apropriar-se do que quer que seja, ou de conhecer o que quer que seja, você não está Livre e não é Autônomo.
Isso quer dizer que toda forma de conhecimento é uma alienação que faz o jogo da matriz, da ilusão e da falsificação.

Crer que o conhecimento vai permitir-lhe estar no «Eu Sou», ou no Absoluto é uma armadilha importante.
O «Eu Sou» (e, com mais razão, o Absoluto) não depende de qualquer história, de qualquer conhecimento, de qualquer pessoa, porque todo conhecimento é apenas ignorância, como diria BIDI.
Porque todo conhecimento é apenas uma privação da Autonomia.

Você não pode Ser e conhecer.
É um ou o outro.
Não é, portanto, uma eliminação, mas, efetivamente, uma transcendência ou uma escolha.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Bem amados Filhos da Luz, bem amados Filhos da Liberdade, estabeleçamo-nos em nossa Graça comum.
Estabeleçamo-nos no que há a viver.

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ANAEL diz-lhes até já.
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3 comentários:

  1. 1 - Não é, de fato, o conteúdo do que é transmitido, nem mesmo a veracidade do que é transmitido que permite dar-lhe uma opinião, um parecer ou uma decisão, mas, efetivamente, os frutos que são consecutivos a essa ressonância, a essa Comunhão, a essa comunicação e a essa interação. 2 - O «Eu Sou» é a consequência de uma busca, de uma procura. O Absoluto é a consequência do Abandono de toda busca e de toda procura no «Eu Sou». 3 - Eu tenho a repetir que só a Comunhão – a interação, se preferem, além das palavras, entre vocês e nós – permite liberar o Si, não no sentido, não no significado, mas, efetivamente, na vivência disso. 4 - Esse corpo é falível e mortal, assim, portanto, conceber e pensar que ser Absoluto permite evitar toda doença ou todo dano desse corpo é uma ilusão. 5- Não ser afetado quer dizer que a consciência, não sendo prisioneira do corpo ou de uma história, não pode, em caso algum, ser alterada por uma doença. 6 - Se, com isso, você entende que a Luz ou o Absoluto vão curar esse corpo, você faz apenas exprimir a atração da alma para o corpo e, absolutamente, não o retorno da alma para o Espírito. 7 - Nenhum conhecimento é Verdade. Porque o conhecimento é função do que é conhecido ou cognoscível nesse mundo. Isso quer dizer que toda forma de conhecimento é uma alienação que faz o jogo da matriz, da ilusão e da falsificação. Você não pode Ser e conhecer.

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  2. "O Absoluto em uma forma acompanha-se de uma possibilidade de passagem entre a personalidade, o Eu Sou e o Absoluto.
    "A personalidade, uma vez que existe um corpo, pode, ainda, exprimir-se, e, como eu disse, é muito fácil, para aquele que é Absoluto, instalar-se, à vontade, no Absoluto. Mas ele tem necessidade, naquele momento, de permanecer Absoluto.
    "Mas o Absoluto não lhe permitirá, jamais, comer ou, ainda, conduzir um veículo. É preciso, portanto, efetivamente, fazer uso do que resta desse corpo e dessa personalidade.
    "Aquele que é Absoluto não tem necessidade de gerir esse corpo, ele obedece às necessidades e às demandas desse corpo, mas não existem mais laços entre alma e o corpo.
    "A Transparência permanece como uma capacidade da consciência.
    "A Transparência permanece, portanto, de algum modo, total, na condição de não fazer dessa Transparência uma apropriação da personalidade em relação a regras morais ou a regras da terceira Dimensão.
    "Existe de algum modo, uma porção ou uma parte da consciência que permite mobilizar e manifestar a personalidade, e outra parte da consciência que permaneceu no Absoluto ou no Eu sou. ... Aquele que é Absoluto pode manifestar as três partes do mesmo modo, no mesmo tempo e em qualquer espaço.
    "Estabeleçamo-nos no que há a Viver."

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  3. Anael:

    "...mas pelas consequências em sua vivência.
    Um ser presente, um dia, em um corpo humano, sobre esta Terra, disse e pronunciou certo número de elementos: «reconhece-se a árvore por seus frutos», «que lhe seja feito segundo sua fé».
    Enquanto você não saiu da verdade relativa de ser uma pessoa, uma história e uma memória, enquanto você crê que existe, em você, uma cadeia lógica entre suas encarnações, enquanto existe, em você, a crença de uma evolução, você está submisso à sua própria personalidade.
    Não são vocês que decidem, não são suas afinidades pessoais, mas, efetivamente, o estado Vibratório do que vocês são, a um dado momento, que cria esse reagrupamento.
    Esse corpo é falível e mortal, assim, portanto, conceber e pensar que ser Absoluto permite evitar toda doença ou todo dano desse corpo é uma ilusão.
    É tão simples assim.
    O conhecimento, ..., é a armadilha dessa matriz.
    ....porque todo conhecimento é apenas ignorância, como diria BIDI."

    Abraçar. Vivenciar, é tudo. Simples assim,rsrsrsr
    Noemia

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